Órgãos brasileiros concentram esforços para identificar células terroristas no País
Integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) receberam informações de que brasileiros radicados no País estão mantendo contato com integrantes do Estado Islâmico. A localização, identificação e monitoramento dessas pessoas é a maior prioridade de órgãos como a Agencia Brasileira de Inteligência (Abin).
Na busca por informações sobre brasileiros que tenham entrado em contato com grupos terroristas muçulmanos, os agentes do (Sisbin) procuraram a polícia federal alemã (BKA). Queriam informações sobre os 22 mil nomes de integrantes do EI entregues aos alemães por um informante em abril. Na lista, porém, não havia brasileiros.
Os agentes mantém sob vigilância integrantes de comunidades salafistas e wahabitas no País, que se aglutinam em torno de mesquitas e mussalas – espaços usados para as orações diárias dos muçulmanos. Para esse serviço, órgãos como a Abin redirecionaram pessoal para realizar a tarefa, principalmente, durante os Jogos Olímpicos.