Cerca de 45 mil combatentes do grupo Estado Islâmico foram mortos no Iraque e na Síria desde que a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos começou a bombardeá-lo há dois anos.
A estimativa foi anunciada nesta quarta-feira (10) pelo general americano no comando da operação, segundo a France Presse.
“Nós estimamos que nos últimos 11 meses matamos cerca de 25 mil combatentes inimigos. Se acrescentarmos os 20 mil que acreditamos que matamos anteriormente, o número de baixas inimigas se eleva a 45 mil no campo de batalha”, afirmou o general Sean MacFarland durante uma coletiva de imprensa.
O Estado Islâmico, também conhecido como Daesh ou ISIS, é um grupo radical sunita (um dos ramos do islamismo) criado a partir do braço iraquiano da Al-Qaeda, que ficou conhecida pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
O grupo segue uma leitura radical das escrituras islâmicas e tem uma visão sectária antixiita. A sharia, lei islâmica, é seguida de forma rígida e práticas como a decapitação de inimigos e a pena de morte a homossexuais são amplamente usadas.